
Conforme o texto curatorial da exposição "
Bancos indígenas: entre a função e o rito"
, de Adélia Borges e Cristiana Barreto (2006), os bancos simbolizam estabilidade e sabedoria, o ato de sentar entre os índios, transcende ao descanso e associa-se à reflexão, semelhante à simbologia utilizado por Rodin, no "Pensador". Um banco simboliza um eixo, um ponto de referência, para o xamã realizar seus ritos e curas. Acredita-se que o poder de conexão dos bancos está associado ao processo de sua elaboração lenta, harmoniosa e contínua.
O banco é o objeto de design mais integrado ao cotidiano de todas as culturas, proporcionando descanso ao corpo e concentração a mente.
Paulo Fucci escolheu andar devagar na execução de seu primeiro projeto no Atelier. Umas dezenas de círculos construídos vagarosamente com esmero e determinação. Cada detalhe foi pensado e testado no labor diário. O resultado ficou magnífico!!! Convido quem ler essa postagem visitar o blog do Fucci:
http://historiasdopescador.blogspot.com/, e conhecer, passo a passo, o "fazer" desse delicioso simbolo de beleza, sensibilidade e arte.