O aparador da designer Mariana Grojsgold
A designer Mariana Grojsgold projetou um aparador elegante com estrutura leve e pernas inclinadas; a caixa com linhas curvas exige detalhamento minucioso de execução. O material utilizado para a trempe é o pinus tingido em madeira brasileira ( a definir ) e ebanizado. Diversos procedimentos de marcenaria serão solicitados para finalização do trabalho.
Um Cajón no Atelier
Cájon é um instrumento afro-peruano, criado pelos escravos africanos no período da América colonial no Peru, quando adaptaram caixas e gavetas para substituir o som dos tambores, atabaques e outros instrumentos de percussão esquecidos na África. No século XX, o violonista Paco de Lucia incorporou definitivamente o cajón aos instrumentos utilizados na música flamenca, tornando sua popularidade cada vez mais evidente.
Paulo Fucci que tambem toca cajón, escolheu o instrumento para executar o segundo projeto no atelier. Forma bastante simples de executar mas que pode alcançar excelente sonoridade e beleza, construído em compensado revestido com folhado de madeira de angelim o instrumento
solicita em torno de 12 horas de trabalho para ser finalizado com esmero.
Paulo Fucci que tambem toca cajón, escolheu o instrumento para executar o segundo projeto no atelier. Forma bastante simples de executar mas que pode alcançar excelente sonoridade e beleza, construído em compensado revestido com folhado de madeira de angelim o instrumento
solicita em torno de 12 horas de trabalho para ser finalizado com esmero.
Mesa com encaixes
David Guedes Israel concluiu a mesa com encaixes. Executada em pinus tingido de canela, a mesinha desmontável pode ser toda planificada tornando confortável o transporte e montagens em outros ambientes. Simplicidade, funcionalidade e pertinência aos principios básicos da marcenaria, fazem do projeto do David um excelente trabalho realizado durante o módulo do curso.
O banco de Paulo Fucci
Conforme o texto curatorial da exposição "Bancos indígenas: entre a função e o rito", de Adélia Borges e Cristiana Barreto (2006), os bancos simbolizam estabilidade e sabedoria, o ato de sentar entre os índios, transcende ao descanso e associa-se à reflexão, semelhante à simbologia utilizado por Rodin, no "Pensador". Um banco simboliza um eixo, um ponto de referência, para o xamã realizar seus ritos e curas. Acredita-se que o poder de conexão dos bancos está associado ao processo de sua elaboração lenta, harmoniosa e contínua.
O banco é o objeto de design mais integrado ao cotidiano de todas as culturas, proporcionando descanso ao corpo e concentração a mente.
Paulo Fucci escolheu andar devagar na execução de seu primeiro projeto no Atelier. Umas dezenas de círculos construídos vagarosamente com esmero e determinação. Cada detalhe foi pensado e testado no labor diário. O resultado ficou magnífico!!! Convido quem ler essa postagem visitar o blog do Fucci: http://historiasdopescador.blogspot.com/, e conhecer, passo a passo, o "fazer" desse delicioso simbolo de beleza, sensibilidade e arte.